PODOLOGIA

  A Podologia representa um conceito moderno e atualizado em terapia dos pés. Já era exercida há muito tempo em países como Argentina, Espanha, Uruguai e França. Essa especialidade chegou ao Brasil há pouco tempo.
 
           Antes da sua chegada, as únicas opções podoterapêuticas existentes traziam resultados paliativos, inadequados e traumáticos, como a onicoectomia (extração da unha) e a onicoplastia ou cantotomia (cirurgia no canto da unha). Como consequência, ocorria o agravamento do quadro, comprometendo ainda mais a lâmina ungueal (unha). 
           As doenças ortopédicas positivas refletem na maioria das vezes nos pés, necessitando da exata avaliação para o correto diagnóstico e encaminhamento. Tais patologias irão refletir em deformação dos pés, das unhas, formação de calos e calosidades. É da competência do podólogo fazer a correta avaliação e, se necessário, encaminhar o paciente para o profissional competente, como o ortopedista, o angiologista ou o dermatologista, dando início, também ao tratamento.
            Mas a podologia não é tão atual como pensamos e relatamos. Temos testemunhos e representações nas antiguíssimas tumbas faraônicas, nas pirâmides egípcias e em pinturas grego-romanas que mostram materiais arqueológicos destinados a compensar eventuais malformações nos pés. Esses materiais eram feitos com pedras vulcânicas e posteriormente foram substituídos pelos de metal pela Roma Imperial. Para manter o poder combatível de suas legiões que percorriam a pé longas distâncias em terrenos muito acidentados, faziam uso dos chamados corta-calos, que seguiam os soldados a fim de aliviar o sofrimento de alguns, cujos pés sofriam todo o tipo de pressão e apresentavam dores causadas por calos, calosidades e outras patologias